Três minutos caracterizam atraso. Já faz tempo que a pontualidade é marca registrada das ferrovias suíças. É que os mestres na arte da relojoaria, mantém os ponteiros dos relógios sincronizados em todas as estações de trem do país, desde 1944. O resultado não poderia ser outro além de uma experiência incrível pelos Alpes. Não estou falando apenas em pontualidade, em eficiência, em uma malha ferroviária impecável. Mas, em um país cravejado por montanhas altíssimas, onde você passa por cenários idílicos com picos eternamente nevados, lagos congelados e vilarejos com chalés que parecem cenográficos.
Uma cidade diferente de tudo que você possa imaginar. De personalidade "bipolar", no melhor sentido possível. Tem um lado rústico, cavernoso e eu diria até que sombrio, na cidade baixa. Outro animado, jovem e cheio de vida, na cidade alta. Essa estranha mistura de humores revela um dos tesouros mais instigantes da Itália, a pequena cidade histórica de Matera.
É fato que sempre haverá um cantinho a ser descoberto na imensidão do Brasil. Pois entre pedras e água (morna!), a natureza privilegiada é o ingrediente que exalta o protagonismo da Chapada das Mesas, no sul do Maranhão, e desperta olhares curiosos para esse tesouro em estado bruto repleto de atrativos, ainda a serem desvendados. São inúmeras quedas d’água, nascentes, platôs, montanhas, paredões de pedra entre cânions, cavernas, rios e corredeiras. Muitos deles em áreas particulares, alguns sem sinalização. Realmente intocados. Um destino que tem tudo para figurar no topo da lista dos aventureiros de plantão.
Existe um lugar no Equador onde os segredos de uma floresta misteriosa se escondem sob a névoa constante que paira no ar. Entre cachoeiras, riachos e uma vegetação tropical exuberante, a vida animal ecoa pelo Bosque Nublado, na Reserva do Choco. É no Distrito Metropolitano de Quito, a apenas três horas da capital equatoriana, que os vestígios da Floresta Amazônica, se revelam numa mata secundária, que se separou da floresta-mãe há milhões de anos, pela formação da cadeia montanhosa dos Andes. Para se aventurar por esse bosque inusitado aposte no Mashpi Lodge.
Atins foi minha porta de entrada para o único “deserto molhado” e um dos destinos mais bonitos do mundo, os Lençóis Maranhenses. A magnitude do cenário parece até miragem. De tão espetacular, me faltam adjetivos para descrever esse capricho da natureza. Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses conta com 155 mil hectares, dos quais 90 mil são formatados por dunas e lagoas que se enchem de água azuL turquesa na estação chuvosa, a qual gradativamente evapora ao longo da estação seca. Uma metamorfose de paisagens, em um dos ecossistemas mais singulares do Brasil, inserido em uma zona de transição dos biomas Cerrado, Caatinga e Amazônia. Se você ainda não conhece sugiro fortemente que inclua na sua lista de desejos!
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