MAIS UMA VEZ TÓQUIO


Novamente Tóquio. Dessa vez no outono. Essa foi minha terceira vez nessa cidade que cada vez me encanta mais com seu povo delicado, gentil e educado. Que espera tranquilamente na fila do metrô, que fala baixinho, que conversa sorrindo, que adora ser convidado para posar na sua foto, que faz de tudo para ajudar mesmo com a dificuldade da língua, que agradece, pede licença, não joga lixo no chão e por aí vai.

Já deu para perceber que o Japão me arrebatou totalmente. Não tem como não ser cativado por essa gente simpática que fez um país sedimentado na tradição do passado, mas com o pé cravado no futuro. A alta tecnologia dos robôs convive em sintonia com templos budistas e santuários xintoístas milenares. Esse é o país dos bonsais, do karaokê, dos samurais, do sushi, dos mangás (quadrinhos japoneses), dos cosplayers (aqueles que se vestem interpretando seus personagens preferidos), das gueixas.

Meninas super charmosas e simpáticas passeiam pelas ruas de Ginza com seus trajes típicos.

Uma visita por essas terras garante uma experiência ímpar, especialmente se você aproveitar para se hospedar num ryokan, onde vai curtir um clássico banho japonês “onsen” em temperatura altíssima e dormir em futons montados no chão, à noite, no lugar exato em que havia uma mesa durante o dia preparada para a cerimônia do chá e  para um jantar kaiseki com iguarias fresquíssimas da estação.

E, não importa o período do ano para visitar o país. Pois, cada um tem seu charme e um colorido diferente. Como eu disse, no verão - de junho a agosto - predomina o verde. Já, na primavera - de março a maio - as cerejeiras floridas dão um toque suave e festivo, no outono – de setembro a novembro - as folhas assumem nuances de laranja e o inverno rigoroso nevado cobre tudo de branco entre dezembro e fevereiro. Uma festa para os olhos em qualquer que seja a época.

Os jardins do Museu Nacional de Tóquio ganham muitos tons de verde no verão

O Japão é um arquipélago formado por mais de três mil ilhas num cinturão de fogo que está sujeito a terremotos, vulcões e furacões. E, ainda assim, eles transformaram o país na terceira maior economia do mundo, com um elevadíssimo Índice de Desenvolvimento Humano. Como eles conseguiram isso? Com muita estratégia e disciplina. É um povo de estatura pequena e grande arquitetura mental.

SOBRE TÓQUIO

Tóquio é a capital do Japão desde 1868 (antes era Kyoto). Surgiu como uma vila de pescadores chamada de Edo e se tornou o centro de poder dos xoguns, em 1590. A cidade foi arrasada por um grande terremoto em 1923 e depois bombardeada na Segunda Guerra. Portanto, não espere encontrar muitos prédios antigos preservados. Pouca coisa sobrou intacta desse passado conturbado. Hoje a cidade é moderna, repleta de letreiros coloridos, com um dos melhores metrôs do mundo e conectada com todo o restante do país pelo shinkansen, o trem-bala. No meio disso tudo, ainda hoje, há a figura de um imperador.

A região central de Tóquio se espalha ao redor do que já foi o maior castelo do mundo. Ele foi construído pelo primeiro xogum, na era Edo e tinha vigilância constantemente de um grupo de 100 samurais. Mas, como quase tudo na cidade, ele foi destruído na Segunda Guerra. No seu lugar nasceu o Palácio Imperial onde atualmente mora a família imperial. O público só tem acesso às suas dependências duas vezes por ano: no Ano-Novo e no aniversário do imperador Akihito. Fora isso, o que se pode visitar é o parque ao seu redor, a ponte de pedra em arco duplo chamada de Ni-jubashi e o fosso cheio de água que circunda e protege sua entrada.


Ponte de acesso ao Palácio Imperial de Tóquio em dois momentos, com chuva e sol.

Muralha do Palácio Imperial e os prédios de Tóquio como pano de fundo

Ainda nos limites do parque fica o Museu Nacional de Arte Moderna e, no local que antigamente servia de quartel-general da guarda imperial, está a galeria de artesanato Crafts Gallery.

Fiquei hospedada nessa região da cidade. Optei pelo hotel Península que fica a uma quadra do Palácio Imperial, pertinho da estação de trem e a uma quadra das enormes placas luminosas do elegante bairro de Ginza. Recomendo totalmente. O serviço é impecável. Eles fazem de tudo para agradar e conseguem. Desde o café da manhã que é servido com uma delicadeza impressionante no saguão principal ao quarto espaçoso e muito bem decorado . O hotel tem um restaurante japonês especializado em tempurá que é dos deuses. Sentar no balcão e ver o chef preparando exclusivamente para você uma refeição tão fresca, em que até o camarão chega vivo, é uma benção.

Quarto do hotel Península de Tóquio.

Bem pertinho do Península fica o icônico Imperial Hotel. Ele é conhecido por oferecer uma ótima cerimônia do chá, chamada chanoyu, uma tradição japonesa milenar. Se tiver tempo e gostar de chá vale experimentar. Se quiser um Afternoon Tea em grande estilo escolha o do Aman Tokyo. Ambiente super elegante no 33 andar de um prédio lindo e com visual privilegiado da cidade.

Afternoon Tea, Aman Tokyo, no bairro financeiro Marunouchi.

Outro hotel classudo que também fica nas redondezas do palácio, no bairro financeiro de Marunouchi, é o Shangri-la. Interessante que o hotel tem acesso direto à estação terminal do trem-bala de Tóquio. Ideal para quem vai sair direto com as malas para circular pelo país. O Sangri-La tem parceria com alguns dos ryokans mais luxuosos do Japão em Hakone, Atami e Karuizawa. Para quem quiser passar por essa experiência fica aí a dica de alguns locais interessantes. Não fiquei em nenhum deles, então não posso dizer como são. Vou contar no próximo post minha experiência no ryokan Hiiragiya, em Kyoto.

E, agora voltando ao sofisticado bairro de Ginza. Quando a capital do país mudou de Kyoto para Tóquio, em 1590, essa região era um pântano. Com o passar do tempo, foi sendo urbanizada e passou a congregar muitos comerciantes. Pelo fato de ter abrigado uma oficina de cunhagem de prata foi dado o nome de Ginza que significa “lugar de prata”. Hoje, o bairro é um dos cartões-postais da cidade com letreiros enormes e mega chamativos que sinalizam galerias, lojas de departamento e grifes famosas. O badalado restaurante de sushi Kyubei fica numa pequena travessa do bairro e merece uma reserva, que aliás é bem difícil de se conseguir. Garanta seu lugar antecipadamente.


Ginza.

Restaurante Kyubei.

Pertinho dali, não deixe de ir ao Mercado de Peixes de Tsukiji. É uma experiência divertida, além de deliciosa. Todas as manhãs, bem cedinho - menos aos domingos – acontecem os leilões de peixes, entre 5:30 e 8:00 horas (essa é a melhor hora). É gente que não acaba comprando produtos super frescos e limpos para abastecer seus estabelecimentos comerciais com frutos do mar. O atum é a grande estrela. Ao redor do local onde os peixes são negociados, uma legião de fãs de comida japonesa circula em busca de um lugar para comer o sushi e o sashimi tidos como os mais frescos do mundo. Alguns locais chegam a ter fila de espera de mais de 4 horas. Uma loucura. Mas, não espere luxo. É tudo muito simples e cercado de barracas que vendem porcelana, vegetais, peixes desidratados, cogumelos de todo tipo, biscoitos, chás... Numa das ruelas próxima ao mercado fica o singelo santuário Namiyoke Inari Jinja onde os pescadores e comerciantes fazem suas orações para ter segurança no mar e para garantir boas vendas. Simplesmente imperdível!

Leilão de atum no Mercado de Peixes.

Mercado de Peixes de Tóquio. Simplicidade e qualidade

Muita gente espera por mais de 4 horas para degustar sushis e sashimis fresquíssimos.

Muitas lojinhas se espalham nos arredores do Mercado de Peixes de Tsukiji.

Do Mercado do Peixe dá para pegar o monorail e ir até Odaiba, o bairro avança sobre a baía e é conectado pela Ponte do Arco-Íris. As principais atrações são a enorme roda gigante, uma réplica da Estátua da Liberdade, uma praia artificial, o prédio da Fuji TV, as pirâmides invertidas do parque de exposições, shoppings e área de jogos eletrônicos.

Odaiba também tem Estátua da Liberdade.

Tóquio também tem duas torres. A Tokyo Sky Tree, de 2012, com 634 metros. E a Torre de Tóquio que é mais antiga e imita a Torre Eiffel, porém vermelha e com 333 metros. Vale subir nos seus observatórios, o primeiro a 150 e o segundo a 250 metros, para ver a cidade do alto. Ela fica no Parque Shiba que era o cemitério da família de um xogum e onde também está o templo Zojo-ji

E, por falar em templos há muitos para se visitar na cidade. Mas, quase todos foram refeitos depois de incêndios, terremotos e bombardeios. Os mais visitados são o  Senso-ji, o Meiji e o Zojoji.

O santuário Meiji é xantoísta e o mais importante da religião em Tóquio. Depois de passar pelo torii de entrada, o portão xintoísta que sinaliza a entrada do santuário, percorre-se uma avenida de cedros. Em japonês, shinto significa “o caminho dos deuses”. Essa é a religião nativa do Japão. Tem como centro as divindades Kami que regem todas as coisas da natureza. Nos santuários há sempre locais onde tábuas votivas e talismãs chamados de “omamori” são pendurados para trazer sorte nas provas escolares, no trabalho, na família, nos relacionamentos, para garantir fertilidade e até para trazer proteção no trânsito. Interessante ver o ritual feito pelos fiéis. Eles puxam a corda de um sino para chamar os deuses, jogam moedas em uma caixa de madeira, batem palmas duas vezes, se curvam, batem palmas mais uma vez e iniciam uma oração. Um lindo ritual.

 Casal em momento de oração em templo xintoísta.


Templo Meiji. 



Tábuas de oração no Templo Meiji. 

Já, o Senso-ji é o maior e mais sagrado templo budista de Tóquio. Ele cultua uma estatueta de ouro de 7 cm de Kannon, deusa da Misericórdia, que foi encontrada no rio Sumida e está no Pavilhão Principal. O complexo também foi refeito recentemente, os bombardeios realmente detonaram a cidade. Fica no bairro de Asakusa. Fácil de chegar de metrô. Opte por ir bem cedo para evitar a multidão. Aproveite o jet lag de 12 horas que não vai deixar você dormir até tarde.

Templo Senso-ji.

Zojoji é um importante templo budista de Tóquio. Pertence a Seita da Terra Pura, Jodo Shu. Originalmente, foi construído em 1393, mas o complexo atual é quase todo novo, com exceção do portão principal, Sangedatsumon, que sobreviveu aos estragos dos terremotos e guerras. Ele fica a alguns passos da Tokyo Tower

Templo Zojoji e ao fundo a Tokyo Tower.

Um parque que merece a visita é o Ueno. Ele fica na parte norte da cidade. É enorme. Surgiu no século XVII ao redor do templo Kanei-ji construído por um xogum para evitar a ação dos maus espíritos. Hoje é uma área pública muito frequentada pelos moradores da cidade. O parque tem um lago com pedalinhos, outro repleto de flores de lótus, um zoológico, um pagode de 5 andares e ainda tem uma parte do templo kanei-ji. Mas, a grande estrela é o belíssimo santuário Tosho-gu, uma das raras construções remanescentes do período Edo, cercado por 200 lanternas de pedra e 48 de bronze. Além disso, o parque Ueno ainda tem dois museus: o Museu Nacional de Ciências e o Museu Nacional de Tóquio. Visitei apenas o Museu Nacional de Tóquio que tem esculturas budistas lindas e uma coleção interessante de armaduras japonesas, trajes tradicionais e utensílios de chá. O ingresso custa 620 yens.

Santuário Tosho-gu, Ueno Park, Tóquio.

Lanternas na entrada do santuário Tosho-gu.

Ueno Parque e seu  jardim repleto de flores de lótus.


No budismo, a flor de lótus simboliza a pureza do corpo e elevação espiritual. Diz a lenda que quando Buda deu os primeiros passos desabrocharam flores de lótus nos lugares onde ele pisou. A maior parte das divindades das religiões asiáticas costuma estar sentada sobre uma flor de lótus durante a meditação.

Uma das tantas estátuas de Buda do Museu Nacional de Tóquio.

A cidade é realmente enorme. Andar de carro é complicado porque o trânsito é pesado. Em compensação, o metrô é super fácil e conecta a cidade todinha. Compre um bilhete diário para poder subir e descer onde quiser. Tem várias opções de bilhetes para um dia ou mais, apenas para metrô ou conjugado com monorail e ônibus. Isso agiliza a movimentação.

Outros bairros que não podem ficar de fora são os vizinhos Shinjuku, Shibuya, Harajuku e Roppongi, do lado oeste de Tóquio. Eles formam a parte mais nova da cidade. São cheios de agitação, divertimento, vida noturna e gente jovem.

Shibuya tem centenas de letreiros coloridos chamando, durante o dia, para as tantas lojas de departamento, galerias de arte e, à noite, quando as luzes de néon se acendem, o ar boêmio toma conta. Os salões de pachinko, máquinas de jogos tipo fliperama populares no Japão, se enchem de gente. Uma estátua curiosa no bairro é a de um cachorro chamado Hachiko que ficou por 10 anos esperando seu dono na frente da estação de trem depois de sua morte. Por coincidência, assim que cheguei no hotel o filme baseado nessa história real estava sendo anunciado. Assisti e chorei muito. É triste e lindo. Uma lição sobre lealdade e companheirismo.

Entre os letreiros de Shibuya.

Já, o bairro de Shinjuku ostenta prédios altíssimos e modernos. A maioria de escritórios e hotéis. Com a possibilidade de haver terremotos na cidade é muita coragem construírem tantos arranha-céus. Mas, à leste do bairro também tem uma área que ferve durante a noite com cinemas que exibem os últimos lançamentos ao lado de casas de strip-tease e clubes de jazz.

Roppongi é um bairro repleto de shoppings, restaurantes e é também, um centro dedicado à música. Música combina com noite. Então, dizem que essa região é famosa pelas noites agitadas e bares em estilo ocidental. Dois complexos enormes com shoppings, restaurantes, parques, hotéis e até museu são o Tokyo Midtown e o Roppongi Hills. Para quem não dispensa a cozinha francesa, no shopping Roppongi Hills, Joel Robuchon tem o restaurante L’Atelier e uma Patisserie & Boulangerie La Boutique. Além disso,  tem várias lojas de grifes francesas, inglesas, italianas e americanas: Louis Vuitton, Diesel, Burberry, Banana Republic...

Para fugir do convencional circule por Harajuku. O bairro é considerado um centro de moda e frequentado por jovens exóticos no modo de se vestir. Isso é bem comum no Japão. Eles têm muita personalidade e nenhum constrangimento em chamar atenção com sua extravagância.

Nessa região do lado oeste da cidade vale ainda ir ao Museu de Arte Memorial Ota, ao Museu de Arte Togui, ao Museu de Arte Contemporânea, ao Parque Yoyogi e ao santuário xintoísta Meiji.

Quem gosta de produtos eletrônicos não pode deixar de fora o bairro de Akihabara. É de enlouquecer. O único problema são as etiquetas todas escritas em japonês. Eu fiquei zonza com tanta oferta. Contam por aqui que o mercado nasceu de uma maneira muito interessante. Durante a Segunda Guerra, o exército japonês queria vender a sobra de seus equipamentos e passou a usar esse local, no meio dos escombros para negociar com os estudantes das universidades vizinhas. E, dali em diante, só cresceu. Agora, impressiona. São prédios e mais prédios oferecendo tudo o que se possa imaginar de eletrônicos. Mesmo que não tenha interesse em comprar nada, vale a pena pelo menos dar uma caminhada por ali.

Akihabara tem muita oferta de eletrônicos, mas os preços não são muito camaradas.

Para quem viaja com os filhos vale a pena reservar um dia para a diversão na Tokyo Disneyland ou na Tokyo Sea, os dois parques temáticos da Disney na cidade.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Moeda: yen

Fuso horário: 12 horas à frente do Brasil.

Visto: é necessário ter visto emitido pelo Consulado do Japão para entrar no país.

Para dirigir: os carros têm mão inglesa.

Língua: japonês. Muita gente fala inglês. Mas, é bem difícil entender a maneira como eles falam, pois não conseguem pronunciar o “l”. Isso dificulta a compreensão. No entanto, eles são muito educados e se esforçam para ajudar.

Higiene e segurança: são pontos altos do país. As cidades de modo geral e a comida são limpíssimas. Dá para comer em qualquer lugar sem receio de ter uma infecção intestinal. E quanto à segurança o país é impecável. Você pode entrar num taxi e relaxar, pois sabe que o motorista tem grande chance de ser honesto. Claro que há exceções em qualquer lugar do mundo.

Indicação de hotéis: Península, Mandarin Oriental, Aman Tokyo, Shangri-La, Four Seasons, Hyatt, Intercontinental.

Indicação de restaurantes dada por uma amiga que morou em Tóquio muitos anos:

De preço bem razoável: 

Em Shibuya, há ótimos izakayas. Um deles fica no último andar (11o.) do prédio da loja de eletrônicos BIC CAMERA. Chama-se EN e é uma delícia. Prove o smoked salmon and avocado roll e os pratos com tofu. Mas tudo é bom.

Nessa linha de izakaya, também tem o Gonpachi, o restaurante que serviu de inspiração para a cena da luta do Kill Bill.http://www.gonpachi.jp/en/casual/home/index

Mais caros:

Um sushi muito bom e tradicional é o Kyubei, em Ginza. Esse tem que reservar. http://www.bento.com/rev/2285.html

O Beige, do Alain Ducasse, no último andar da Chanel é uma delícia. Fica em Ginza.

Para tempura, um ex-ce-len-te é o Kondoh (1 estrela Michelin). Muito bom, com ingredientes fresquíssimos, tudo muito saboroso e sem cheiro de gordura! Fica em Ginza também. Tem que reservar. 
9th floor, Saka-gouchi Building,
in Namiki - Dohri(street),
5 - 5 - 13, Ginza, Chou-oh-Kou, Tokio.
Tel: 03 - 55.68.09.23.

Outro muito bom de tempura é do restaurante do hotel Península.

Tempura no hotel Península. 

Pizza. A melhor de Tóquio é no Savoy, em Azabu Juban, pertinho de Roppongi. http://www.cnngo.com/tokyo/eat/4-best-pizzas-tokyo-778734

Bons e baratos:

Se estiver na região de Omotesando, vá ao restaurante de Gyoza mais conhecido da cidade, Harajyuku Gyozaro. Fica numa vielinha chamada Okajima Bidg, perto da Kiddy Land da rua Omotesando. O telefone é 03-3406-4743. Todo mundo conhece. Tem fila na porta. É uma delícia, o frito e o cozido. Peça também a salada de pepino e a porção de carne moída com moyashi. E bem ao lado dele há um asiático muuuuuuuito bom de comida do Sudeste Asiático. Esses dois restaurante são muito bons e baratos para os padrões de Tóquio.

Para comer gyoza experimente o Harajyuku Gyozaro.



Tóquio é isso tudo. Uma cidade enorme, limpíssima e muito segura. Conhecida pelo astral futurista mesclado com um passado de tradições fortes. Com ruas repletas de néons multicoloridos onde jovens de muita personalidade desfilam vestidos de maneira peculiar. Tem jardins lindos sempre ornamentados com bonsais. Um metrô super fácil e que conecta cada centímetro da cidade. Além disso, tem cerimônia do chá, karaokê, tecnologia de ponta, gueixas, carros de mão inglesa e mangás. Mas, sem sombra de dúvida, o que mais me cativa na capital do Japão é a culinária! Simplesmente dos deuses. Não é à toa que a cidade vem ganhando há sete anos a classificação máxima no Guia Michelin em número de restaurantes estrelados. Entre eles estão o Sushi Mizutani e o Sushi Yoshitake. Pena que não tive tempo hábil para provar tudo o que pretendia em Toquio. Já preciso programar a próxima!

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COMENTÁRIOS

  1. Aldema : www.correndomundo.blogspot.bom24 de agosto de 2014 às 13:07

    Belo texto.Belas fotos - como sempre um trabalho impecável.
    Bom domingo.
    Beijos

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  2. Texto excelente.Fotos lindas. Post - como sempre - impecável. Parabéns.Bom domingo

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  3. Oi Claudia, faz muito tempo que sigo seu blog, aprecio sobremaneira seus belos e inspirações textos e a forma como nos conta suas experiências de viagens. Gostaria muito de saber qual a câmera que vc tem usado para tirar as fotos. Estou fazendo pesquisa para adquirir uma nova e acho boas suas fotos. Se puder me responder desde já agradeço a atenção. Mary

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  4. Lindas fotos.
    Posso perguntar qual câmera usastes ?

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  5. Mary,

    Muito obrigada por acompanhar o blog. Fico muito feliz em compartilhar meus relatos com pessoas como você.

    Tenho usado uma Canon G15. Ela é pequena, fácil de carregar em viagens e com bons recursos. Mas, não tem um zoom muito bom.

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  6. Oiê Claudia
    Como você viaja garota!!!!
    E sempre trazendo lugares incríveis e inusitados para quem quiser conhecer. Nunca tinha pensado no Japão como "possível" viagem, mas vendo sua postagem terei que rever meus pensamentos..... Acho que de um canto a outro do planeta não tem ninguém melhor que você para dar dicas de viagem, parabéns!!!!!!

    Beijinhos

    Bia
    www.biaviagemambiental.blogspot.com

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  7. Oi Bia,

    O Japão é encantador pela delicadeza, capricho, simpatia e cultura. Um país exemplar. Bem longinho. Chegar é o mais complicado. Dois voos de 12 horas cada. Rs.

    Beijos

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  8. Oi Claudia! amei seu post! estou indo par ao japao em outubro.. espero encontrar as paisagens de outono que dizem ser maravilhosas! Na verdade gostaria de saber se vc teria indicações de mais restaurantes bons e baratos.. pq todos que olho são muito mas muito caros! Obrigada

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  9. Claudia, suas fotos são incríveis!
    Lindas demais! Deu vontade de ir correndo para o Japão!
    Sou louca para ir na época das cerejeiras... deve ser mágico!
    Diga-me algo: você usa qual câmera?
    Beijinhos e Parabéns!
    Lily Pestana
    www.blogapaixonadosporviagens.com.br

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  10. Kamilinha,

    No final da matéria sobre Tóquio tem indicação de restaurantes de diversos padrões. Alguns caros, mas muitos de preços mais baixos. Os restaurantes do Mercado de Peixes são excelentes e com bons preços.

    Bj

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  11. Lily,

    Uso uma Canon G15. O Japão é lindo demais. As fotos ficam boas em qualquer época e com qualquer câmera. Rs. Vale muito a pena essa viagem. Por sorte, peguei a floração das cerejeiras, esse ano, em Nanjing, na China. Espetacular.

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  12. Apaixonada pelas fotos e pelos posts do Japão Claúdia!Muita vontade de ir!
    Parabéns e um abraço

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  13. Laise e Gerard,

    Obrigada pelo comentário generoso. Adoro receber esse retorno.

    Claudia

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  14. excelente espaço
    :)
    abraço do outro lado do atlântico
    ana

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  15. Boa tarde!!! Amei seu blog!! Parabéns!!! Estamos pensando em ir dia 20/04, o q acha?! Mto frio? E qnto a terremotos e furacões, existem épocas mais propícias? Quais as cidades mais propensas? Sugere algum roteiro para 6 noites? Obrigado , Thaísa e André

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  16. André,

    Abril já não é mais tão frio. Boa época para visitar o país em termos de clima.

    Seis dias é muito pouco tempo para grandes roteiros. As cidades mais visitadas são Tokyo e Kyoto.

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  17. Oi Claudia,
    Parabens pelos posts. Estao maravilhosos :)
    Qual foi seu roteiro pelo Japao dessa vez? Eu nao consegui achar nos posts que li, desculpe.
    E qual mes exatamente voce foi no outono?
    Obrigada
    Bjos
    Carol Akemi

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  18. Oi Carol,

    Fui no começo de novembro e visitei Tóquio, Nagano, Hiroshima, Himeji e Nara.

    Beijo

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  19. ola Claudia
    vc utilizou um guia em tokyo ? estou indo sozinha e não quero ir por agencia !
    do aeroporto p hotel ,vc ultilizou taxi,transfer ?
    vc se movimentou pela cidade de metro e trem ?
    qto a hotel ,vou ficar no mandarim , mais gostaria de saber se vc conhece o park Hyatt em shinjuku?
    obgda e parabens !
    ana

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    Respostas
    1. Oi Ana,

      Não utilizei guia em Tokyo. A cidade é grande, mas é fácil de se achar e tem metrô em cada esquina. Não costumo usar agências de viagem. Do aeroporto ao hotel fui de trem e fiz conexão direta com o metro até a esquina do hotel. O Mandarin é excelente. Bem localizado. Não conheço o Park Hyatt, costumam ser bons hotéis. Mas, para uma mulher sozinha talvez a localização do Mandarin seja melhor.
      Beijo e ótima viagem.
      O Japão é demais.

      Excluir
  20. Vou para o Japão em Abril e fiquei extremamente satisfeita por encontrar um roteiro com explicações simples e acessíveis que permitam um enquadramento cultural em vez de correr o risco de olhar para os monumentos sem entender realmente o conceito!

    Agora sim, estou mais que empolgada!!

    Obrigado pelo seu post lido a partir de Portugal! :)

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    Respostas
    1. Que bacana!

      Feliz por ter ajudado de alguma maneira. Essa é minha recompensa por escrever.

      Agradeço demais seu e-mail.

      Ótima viagem.

      Excluir
  21. Muito interessante.

    Realmente Tóquio é muito mais do que conhecemos.
    Eu tenho um blog sobre sushi e sou apaixonado pela cultura oriental.

    http://querofazersushi.com.br/

    Parabéns e sucesso!

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