O MISTERIOSO UZBEQUISTÃO


Distante do Brasil tanto geográfica quanto culturalmente, o hospitaleiro Uzbequistão foi amor à primeira vista. Esse país lindo, lendário, repleto de madrassas, mausoléus e mesquitas azuis fica plantado do outro lado do mundo, numa região desértica da Ásia Central. Começou a revelar sua tremenda riqueza histórica para o mundo apenas em 1991, quando a União Soviética desmoronou. Mas, ainda se mostra encoberto por um manto de mistérios.

Parece tudo muito recente. Na verdade, sua trajetória remonta a alguns séculos antes de Cristo e boa parte de seu território pertenceu a mística Rota da Seda que conectava o comércio da China a Europa. Além disso, sua memória tem marcas deixadas pelas conquistas de Alexandre, o Grande e pelo temido mongol Gengis Khan

Visitar as cidades de TashkentKhivaBukhara e Samarkand é conhecer um pouco dos passos do poeta Ali-Shir Navai, do filósofo-médico Avicena, do astrônomo Ulugh-Bek, do conquistador Amir Timur, do teólogo muçulmano Muhammad Al-Bukhari, do pai da álgebra Al-Khwarizm, e a certeza de voltar no tempo.


O Uzbequistão tem vizinhos de todo tipo. Por isso, é complicado para fazer o visto

UM POUCO DOS SEUS PASSOS

O Uzbequistão tem muita história para contar. Seu território pertenceu ao Império Persa ainda antes de Cristo. Isso ajudou na preservação da cultura persa. É o motivo desse idioma ser falado ainda hoje no país, além de ter deixado o islamismo como religião predominante no Uzbequistão e a maestria na produção de tapetes maravilhosos. 

No século IV Alexandre, o Grande se casou com a filha do chefe de uma tribo que morava na região e passou a controlar parte dessas terras com forte oposição do povo. 

O tempo passou e no século XIII foi a vez do temido conquistador mongol Gengis Khan dominar o território. No século XIV Tamerlão recuperou a terra dos mongóis e criou um império poderoso que se estendeu até o Oriente Médio. Tamerlão é um personagem importante na construção da identidade do povo uzbeque. É um nome citado com força pelos quatro cantos do país. 

Mais tarde, o Império Russo começou a se expandir chegando até a Ásia Central. Em 1925 essa região passou a fazer parte da extinta União Soviética e só conheceu a independência em 1991 quando a Cortina de Ferro ruiu. 

No entanto, a paz não veio com essa conquista. Conflitos étnicos assombraram o Uzbequistão. Em 2005, atentados terroristas ainda eram frequentes e tiravam a vida de muita gente. Faz pouco tempo que o país acalmou e começou a abrir suas portas aos visitantes. 

Agora, o Uzbequistão vai mostrando sua personalidade forte, capaz de agradar facilmente. É um país singular. Apesar dessa trajetória turbulenta conseguiu manter suas raízes preservadas. A arquitetura é encantadora. Um país de cúpulas e minaretes azuis que mais parecem obras de arte e provocam suspiros de admiração a cada esquina. 


Khiva, uma cidade imperdível.

NO ROTEIRO: CAZAQUISTÃO, QUIRGUISTÃO E UZBEQUISTÃO

Cheguei ao Uzbequistão depois de passar uma semana no Cazaquistão e uma semana no Quirguistão. Os três países fizeram parte da antiga Rota da Seda e da extinta União Soviética. No entanto, são muito diferentes.

Cazaquistão impressiona pela modernidade da capital Astana impressa num país de tradição nômade. Dos três, é o país mais conhecido pelos brasileiros. O motivo é o filme "Borat" que na verdade não foi rodado no país. O Quirguistão é pequenino, simples, montanhoso e encanta com suas belezas naturais. É um país bacana para quem gosta de fazer trekking, não se incomoda com longos deslocamentos de carro para chegar nos destinos escolhidos e se diverte caso tenha que dormir numa yurta. Já, o Uzbequistão é a cereja do bolo e conquista pela simpatia do povo aliada a crença de que o azul turquesa simboliza a fé em Alá. Com isso, a arquitetura dos prédios religiosos é inacreditável. Tudo azul e ocre. Maravilhoso. Especial. 

Samarkand, Memorial Shakhi Zinda.

ROTEIRO

Visitamos: Tashkent, Khiva, Bukhara e Samarkand, em 8 dias. É uma viagem cansativa, com muitos deslocamentos e hotéis bem simples. É para quem gosta de viagens exóticas, quer explorar culturais ainda intocadas e abre não do conforto. 
  • Chegamos no Uzbequistão por Tashkent, a capital do Uzbequistão, num voo da Uzairways. Ficamos dois dias hospedados no Hotel Intercontinental. Nossa melhor hospedagem no país.
  • De Tashkent voo Uzairways para Urghent mais 30 minutos de taxi para chegar na cidade de Khiva, dois dias de permanência no hotel Asia Khiva.
  • De Khiva até Bukhara fomos de carro (não recomendo). Atravessamos 400 quilômetros de deserto em estradas ruins sem nada de especial para ver. Trajeto de 6 horas e meia sem parada nenhuma. Há voos de Khiva para Bukhara alguns dias da semana. Programe com antecedência. Ou volte para Tashkent de avião e de lá tome outro voo para Bukhara. Em Bukhara ficamos dois dias no hotel Asia Bukhara.
  • De Bukhara para Samarkand são 200 Km que podem ser feitos de carro ou em trens simples. Optamos pelo carro. Ficamos dois dias em Samarkand no hotel Registan Samarkand.
  • De Samarkand fomos para Tashkent em trem de alta velocidade. Excelente. Duas horas apenas. A velocidade do trem é de 230 Km/h. Trens novos. Estação ferroviária excelente e com sistema de segurança pesado, certamente por estar pertinho do Afeganistão. Pernoitamos em Tashkent para partir para Istambul na madrugada do dia seguinte, de Turkish Airlines.

Bukhara e seus tapetes. 

ENTRAR NO PAÍS É UMA MISSÃO COMPLICADA

É preciso visto para entrar no país. E um visto bem enrolado. Afinal, o Afeganistão é um de seus vizinhos e o Paquistão não está muito distante. Esses dois países ainda enfrentam problemas muito sérios e comprometem a segurança de quem está nas suas fronteiras. Com boa antecedência providencie o “pré-visto”, um documento que contém as informações solicitadas a seu respeito. Ele é feito por intermédio de uma operadora local pois não há Embaixada ou Consulado do Uzbequistão no Brasil. O visto propriamente dito é feito por 60 dólares no momento da entrada no Uzbequistão. Além disso, você recebe um formulário no avião onde deve declarar todas as moedas que tiver e todos os seus pertences de valor, como relógio, câmera, computador... Declare tudo.

Ao chegar no aeroporto há duas filas. Uma é para o controle do visto (Visa Control) e outra para o controle do passaporte (Passport Control). Vá primeiro até o Visa Control e espere sem pressa pela chegada de um policial. Agradeça sempre e sorria. Eles são muito rigorosos e antipáticos na alfândega. Tenha uma infinita paciência. E saiba que às vezes vão querer levar uns dólares a mais. Tenha o valor a ser pago já trocado para não cair em roubada. Entregue os 60 dólares mostrando que você sabe quanto é. E sorria. Depois, vá ao Passport Control e por fim passe as malas no Raio X. Não tenha presa. Saiba que tudo é lento e enrolado. A chegada no aeroporto não é das melhores. Policiais corruptos, taxis piratas com motoristas invasivos e câmbio negro. Tenha seu transfer agendado para ir do aeroporto ao hotel.

Ao sair dali tudo será diferente. Os uzbeques são muito gentis. Apenas essa primeira impressão é ruim. Você vai ver. É um país apaixonante. 

INDICAÇÃO DE MOTORISTA 

Nosso motorista no Uzbequistão foi o Sr. Abdurahmon. Uma simpatia. Super disponível. Mas, ele só fala russo. Mesmo assim, indico totalmente. Ele nos acompanhou durante a semana inteira no país. 
Telefone: 90 98 040 55

SOM, UMA MOEDA POUCO VALORIZADA

O SOM é a moeda local. É uma das moedas menos valorizadas do mundo. A taxa do câmbio muda diariamente. Apesar de proibido, o câmbio negro domina o mercado, pois paga o dobro. Em qualquer esquina tem gente oferecendo câmbio em dólares para a moeda local. No final de setembro o valor de 1 dólar equivalia a 2800 sons no oficial e 5.600 no câmbio paralelo. Pagar uma conta de 10 dólares com a moeda local é até engraçado, precisa de um bolo de dinheiro. Difícil para carregar e manusear. E por ironia, muitos lugares só aceitam dinheiro. Então, a ordem é carregar bolos e mais bolos de SOM e se divertir com a situação inusitada. 


Para qualquer pagamento é preciso ter muitas notas de SOM

MELHOR ÉPOCA PARA IR

Os melhores meses para visitar o Uzbequistão são maio, setembro e outubro. Março e abril costumam ser bem chuvosos. Evite o alto verão pois é muito quente e as temperaturas podem chegar aos 40 graus (ou mais), de junho a agosto. Estive em setembro no país e mesmo assim peguei temperaturas bem altas durante o dia. À noite, refresca. Leve sempre uma pashmina pendurada na bolsa. Mas, o clima seco desértico não dá trégua. Caprichar na ingestão de água é obrigatório. No inverno, de novembro a março, faz muito frio e pode até nevar.

COMUNICAÇÃO, AINDA UM PROBLEMA

O Uzbequistão tem duas línguas oficiais, uzbeque e russo. Inglês é pouco falado ainda. Apenas os mais jovens falam um pouco e alguns funcionários dos hotéis. A comunicação é uma dificuldade no país, inclusive no que se refere a mapas, museus e placas de sinalização. A segunda língua na maioria das escolas ainda é o russo. 

COMO SE VESTIR NUM PAÍS MUÇULMANO

Apesar de ser islâmico, o Uzbequistão não é radical. Roupas ocidentais são aceitas e usadas pela população mais jovem sem problema nenhum. Com o calor intenso usei vestidos leves na altura do joelho e bermudas com camisetas soltas. Não recebi nenhum olhar de reprovação. Muito pelo contrário, fui recebida com gentileza em todos os lugares onde passei.


Senhoras de uma tribo uzbeque passeando pelas ruas de Khiva.

ATIVIDADE ECONOMIA

A agricultura é a principal atividade econômica do país. O Uzbequistão é o segundo maior produtor mundial de algodão. Estive no país exatamente na época da colheita. Presenciei cenas lindas nos campos de algodão, mas também tristes. Pessoas cobertas dos pés à cabeça colhendo manualmente a safra do algodão sob um sol escaldante de 40 graus para ganhar uma miséria. O país é pobre. Enfrenta um momento de reconstrução. Muita gente vive com menos de 1 dólar por dia. A subnutrição é uma realidade. O país também tem reservas de petróleo e gás natural que estão começando a ser exploradas com investimentos estrangeiros. 

Colheita do algodão. 

SEGURANÇA

O Uzbequistão é seguro, apesar de fazer fronteira com o Afeganistão, ao sul. Dá para circular a qualquer hora do dia ou da noite sem medo. O único inconveniente é a iluminação noturna precária nas cidades. Esse fator limita um pouco os deslocamentos, com exceção da capital Tashkent que é moderna e bem iluminada. O perigo maior na capital são os atentados terroristas que eventualmente assustam a população e a possibilidade de haver terremotos.

 Tashkent, a capital do Uzbequistão. 

O PAÍS MERECE UMA VISITA, VAI POR MIM

Esse tesouro chamado Uzbequistão guarda a sete chaves uma das maiores concentrações de obras da arquitetura islâmica do mundo. É um país que emociona. Gente simples, sorridente, feliz, circulando entre bazares agitados, ruas cheias de casas em tom ocre da cor do deserto e complexos religiosos islâmicos ornamentados com cerâmicas azuis espetaculares. O país ostenta um patrimônio inimaginável. 

Eu diria que uma viagem à Ásia Central é para quem tem espírito curioso e aventureiro. É preciso ter muita disposição física para encarar longos trajetos seja a pé, de carro, de trem ou avião. Tudo é distante. Às vezes a hospedagem é em locais sem conforto e com serviços simples, sem muita qualidade. É uma viagem exótica. Mas, espetacular! Para aqueles que querem sair do circuito Helena Rubinstein e conhecer novas realidades.


Bukhara. Uma cidade entre madrassas, tapetes, bordados suzanes e reservatórios de água

Leia mais sobre esses países nos textos abaixo:

10 COISAS IMPORTANTES SOBRE A ÁSIA CENTRAL
ASTANA, A NOVA CAPITAL DO CAZAQUISTÃO
ALMATY, A ANTIGA CAPITAL DO CAZAQUISTÃO
QUIRGUI O QUÊ? 
BISHKEK, A CAPITAL DO QUIRGUISTÃO
PELA ESTRADA, DE BISHKEK A KARAKOL
ENFIM KARAKOL E AS MONTANHAS DO QUIRGUISTÃO

Os próximos textos serão sobre as cidades de TashkentKhivaBukhara e Samarkand.

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COMENTÁRIOS

  1. belo texto, obrigado VS

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  2. Obrigada, VS

    Essa foi uma das viagens mais interessantes que já fiz. País encantador. Belíssimo!

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    1. Por favor eu gostaria de tirar duvidas a respeito de sua viajem entre com contato no meu whatsapp se puder por favor obrigado amei a história desse país.

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  3. Bela viagem. Aguardo curiosa os próximos textos.

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  4. Ola, bom dia, nossa estou acompanhando o seu blog e amando, me sinto cada vez mais apaixonada por esse mundo de viagens, tenho 23 anos e ja visitei 45 países, espero um dia alcancar um numero relativo igual ao seu; Eu tambem conto um pouco sobre viagens no meu blog, mas nada comparado ao seu, voce é otima. Espero um dia ser uma blogueira tao boa assim; Felicidade e parabens;

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    1. Aline,

      Quanto você tiver com a minha idade já vai ter me passado facilmente. Rs. Desejo muitas viagens para você!

      Beijos

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  5. Oi, Cláudia! Quase não acreditei quando vi a foto que vc tirou com o grupo de velhinhas em Khiva...eu tirei uma foto com elas em julho 2012 em Samarcanda, na necrópole das mulheres (não lembro mais o nome exato do lugar) mas te garanto que o simpático grupinho da 3a. idade é o mesmo! Mundo pequeno esse, não?

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  6. Muito bom o texto, Claudia, parabéns. Pretendo conhecer o Uzbequistão, só que achei a passagem aérea muito cara, pensei em pegar um vôo para Moscou e depois para Tashkent, acredito que saia mais barato, o que você indica?
    Abraço.

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  7. Irineu,

    É preciso pesquisar. Os valores mudam com frequência. Vá aos sites de busca e faça uma pesquisa detalhada. Eu voei de Turkish, mas há muitas outras possibilidades. O país é lindo. Vale a viagem.

    Boa sorte.

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  8. Claudia,
    Amei o seu texto e salvei as fotos no meu arquivo de imagens. O motivo? Já visitei o Usbequistão. Talvez minha colega Márcia e eu sejamos as únicas goianas que já puseram os pé naquela terra.
    Mas a aventura foi tão grande que será parte de um livro de relatos de viagens que já fiz. Amo viajar e conhecer Buchara foi minha maior aventura. Resumindo, enfrentamos um bombardeio num depósito de armas na primeira noite que dormimos (ou tentamos dormir) lá - houve necessidade de sairmos do local poucom depois de termos enfrentado 29 horas entre voos e 7 horas de trem de Tashkent a Buchara.
    Parabéns pelo Blog!
    Almerinda Garibaldi

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    1. Almerinda,

      Isso é que é aventura. Peguei uma época super tranquila. Nada de confusão. Que sorte. Amei o Uzbequistão.
      Bj

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  9. oi, vc cita: Com boa antecedência providencie o “pré-visto”, mas aonde voce fez o pre-visto? em outro país?

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  10. Marcelo,

    Faça contato com uma agência de turismo local.

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  11. Excelente texto, parabéns! E obrigado por nos levar até um país tão distante, porém, tão rico em beleza e cultura. Espero um dia conseguir visitá-lo. Abraço, Rodrigo.

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  12. Terra do nosso Sheik Shah Naqshbandi!

    Waleikum Assalamu!

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  13. Oi Cláudia, amei seu texto, está chegando o dia de mais uma goiana conhecer o Uzbequistão(rsrs) estou fazendo minha pesquisa dos pontos turísticos de Tashkent e encontrei você, não vejo a hora de conhecer essa misteriosa cidade.
    Parabéns pelo Blog!
    Marlene Nóbrega

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    1. Marlene,
      Se precisar de alguma dica para montar seu roteiro é só falar.
      Boa viagem

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  14. Olá Cláudia, adorei seu relato. Uma das coisas que me chamou a atenção foi vc ter conseguido visa on arrival no aeroporto, mesmo vindo de países que tem o consulado do Uzbekistão. O que eu li é que se o viajante passa em país com representação deve pegar o visto neste país. Somente com o LOI vc conseguiu o visto na chegada?

    Helena

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    1. Helena,

      O visto do Uzbequistão é bem burocrático. Mas, vale qualquer esforço. O país é espetacular. Cultura riquíssima.
      Recomendo a visita.
      Os procedimentos de visto mudam a toda hora é preciso sempre se informar em sites oficiais antes de tomar qualquer iniciativa.
      Bj

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  15. Claudia, eu adoro países exóticos e em pouco mais de um mês vou pro Azerbaijão que já falam sobre essas questões de ataques terroristas e tal. Não ligo, mas é engraçado como a situação é semelhante. Enfim, eu tô dando uma olhada sobre o Uzbequistão e fiquei preocupado com esse lance da carta-convite que custa uns U$ 60 pelo que vi, fora o visto de U$ 60. Eu li que o visto de trânsito não precisa de carta-convite, mas sai o mesmo preço. Mas ai teria de conhecer o país em 3 dias. Eu sou uma pessoa de ritmo BEM acelerado, você acha que conhecendo a capital, há tamanha diferença para cidades mais interioranas que justifiquem passar assim mais tempo? Sou uma pessoa de cidade, não de campo. Pergunto porque Essa Samarcanda pareceu interessante, mas se a arquitetura dela for muito igual a Toshkent, iria ficar só pela capital mesmo. Gostaria de saber sua opinião, obrigado!!

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    1. Oi Tarcisio,

      No Uzbequistão, vale muito a pena visitar pelo alguma das cidades do interior (Samakand, Bukhara ou Khiva). pois elas têm uma veia histórica forte e preservam a tradição de modo muito mais evidente do que a capital Tashkent que foi refeita depois do grande terremoto com arquitetura russa. Dê uma olhada na possibilidade de tomar um trem ou avião para uma dessas cidades e dê apenas um giro de uma tarde por Tashkent.
      Boa viagem.

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  16. Adorei o texto e estou super ansiosa de ir para esses países! Será que não se pode pagar o visto no aeroporto? Não entendi esse pré-visto e já estive em diversos países onde paguei o visto ao chegar no aeroporto. Um abraço e agradeço as informações. Vou poder ir em Novembro ou no meio do ano que vem.

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  17. Obrigada pelo post!
    Como é uma mulher viajar sozinha nesse país? É seguro?
    E quanto a taxi e uber?

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  18. Women are highly valued in Uzbekistan, and you can meet many women traveling alone

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  19. Oi Jovem, estou estudando visitar UZBEQUISTÃO, após passar por Moscou. Penso eu que há possibilidade de sair desta cidade TASHKENT e viajar de trem para a CHINA. Será Possível? Vou com um grupo de pessoas, mas, não falamos inglês. Será que encontrarei guias locais falando português, espanhol e ou portunhol.

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  20. Comentei ha pouco que desejo sair de Moscou e São Petersburgo, e, ir para Uzbequistão. Meu nome é OLAIR FERREIRA DA SILVA, e, pretendo ir no final do verão da Russia, e, depois de passar por TASHKENT, ver em 2 dias tudo o que for de melhor, pretendo ir de trem até a CHINA com um pequeno grupo de amigos. Se puderem me orientar. Precisarei de um guia que fale português, ou, espanhol, também pode ser portunhol. kkk

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