Quer saber qual o hotel mais charmoso, novo e bem localizado de Lisboa? É o Bairro Hotel Hotel. Vivi uma experiência tão marcante e espetacular na minha última ida à capital portuguesa que preciso compartilhar com vocês.
O vento quente de abril confirmou minha chegada à África. A costa oeste, tão pouco visitada - Gana, Costa do Marfim, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Gâmbia e Senegal - abria com timidez sua ancestralidade encoberta pelas mazelas, ainda não digeridas, do colonialismo. Era o início de uma daquelas viagens nada convencionais, costuradas por reflexão, aprendizado, transformação, curiosidade e por que não dizer “pitadas de apreensão”. Afinal estamos falando de uma região sabidamente infestada de piratas, o Golfo da Guiné. Não foi por acaso que ao me despedir dos meus filhos recebi a missão de mandar notícias “todos os dias”.
Até parece que os relógios pararam de marcar o tempo em Bruges. Seu charme se mantém intacto como se estivéssemos passeando pela Bélgica de alguns séculos atrás. Uma majestosa praça central iluminada por grandes candelabros, carruagens indo e vindo, ruelas estreitas com calçamento de pedras e canais bucólicos emolduram essa cidade medieval, romântica por natureza. Linda, como num conto de fadas. Tanto que seu centro histórico foi merecidamente tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 2000 e logo depois, em 2002 ganhou o título de Capital Europeia da Cultura.
Espalhada pelos penhascos de uma das rotas mais cenográficas do mundo, a Costa Amalfitana se revela entre uma curva e outra da estrada - desde a Península de Sorrento até Salerno - passando por uma sequência de vilarejos pendurados no morro e enseadas de tirar o fôlego. São 50 quilômetros de zigue-zague no sul da Itália, na região da Campanha, voltados para o mar Tirreno, considerados Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
Uma taça do vinho Etna Rosso brindou minha chegada à Sicília, ilha italiana posicionada no "bico da bota", a meros três quilômetros da Calábria, em uma encruzilhada entre a Europa e a África. Com essa localização estratégica - banhada pelos mares Mediterrâneo, Jônico e Tirreno - não foram poucos os conquistadores que passaram por ali deixando camadas de herança cultural. Enfim era a minha vez de conhecer essa ilha-caldeirão que ferve entre costumes, línguas, culinária, arte e arquitetura, influenciada por tanta gente, passando inclusive pelos percalços da máfia, um capítulo que “dizem” ter ido pelos ares, em 1992, com meia tonelada de explosivos.
Imagine acordar, olhar pela janela e ter a Cidade Eterna todinha na linha do horizonte! Isto não é sonho. É o privilégio que se tem ao ficar hospedado no elegante Hotel de La Ville, na Via Sistina, no alto da emblemática escadaria da Piazza di Spagna e a dez minutos a pé da Fontana de Trevi, nada menos do que o centro cultural-artístico de Roma.
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